Passeio | JOÃO QUEIROZ
25 Jul. — 6 Set. 2020
Galeria Municipal TREM
Passeio é o título da exposição que nos propõe João Queiroz. E é assim o título, porque é necessário expressar a liberdade, a fluidez, o puro prazer com que as pinturas foram realizadas. É um “passear” pelo sentir a natureza com o corpo todo e a sua tradução pictórica de facilidade rápida e certa. A naturalidade da sua pintura.
Um Passeio, é também o que é proposto ao espectador: impelido a percorrer um extenso painel de sensações e perspectivas que, embora aludam à paisagem natural, são sobretudo maravilhosas invenções pictóricas de atelier. E é assim, que João Queiroz generosamente nos convida a este Passeio pelo seu universo artístico tão particular.
Esta exposição — que anteriormente teve de ser adiada, devido ao Covid-19, na véspera da inauguração no Museu Municipal de Faro —, encerra o ciclo de arte contemporânea “Preces para afugentar tempestades, insectos malignos, etc.”, organizado pela Artadentro em parceria com Museu Municipal de Faro, e financiada pelo Município de Faro.
Sobre o artista:
João Queiroz (Lisboa, 1957), vive e trabalha nas Azenhas do Mar, Colares. Expondo individualmente desde 1986, a sua obra integra as principais colecções institucionais e particulares. Foi o vencedor do Prémio AICA 2011 e do prémio EDP de desenho em 2000.
Exposições individuais (selecção): Encáusticas, Appleton Square (Lisboa, 2015); Stanca Luce, Fundação Carmona e Costa (Lisboa, 2015); ahnungslos, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (2014); A noiva Dourada, Vera Cortês Art Agency (Lisboa, 2013); Afinal era uma borboleta (Pavilhão Branco, Museu da Cidade, Lisboa, 2012), A curva do rio (Uma certa falta de coerência, Porto, 2011), Silvæ (Culturgest, Lisboa, 2010), Galeria Quadrado Azul (Porto, 2009), Obras sobre papel (Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, 2009), Chiado 8 Arte Contemporânea (Lisboa, 2007), Centro de Arte Moderna (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2006), Artadentro (Faro, 2004), Le besoin du noble (modo menor, silvæ) (Lisboa 20 Arte Contemporânea, 2003), Liber Studiorum (Sala Jorge Vieira, Lisboa, 2001), Articulação e Pele (Porta 33, Funchal, 2000) e O ecrã no peito (Atelier-Museu Municipal António Duarte, Caldas da Rainha, 1999).
Exposições colectivas (selecção): Uma Coleção: Um Museu | 2007-2017, MACE (Elvas, 2017), Blackbox: Museu Imaginário, com curadoria de João Louro, Museu do Caramulo (Caramulo, 2017), A Arte como Experiência do Real, CIAJG (Guimarães, 2017), The Middle Line, LIMAC (Madrid, 2017), Chiado 8, Coleção António Cachola (Lisbon, 2017) Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra (2015); Um Horizonte de Proximidades: Uma topologia a partir da Coleção António Cachola, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel, Açores, 2015); Tão alto quanto os olhos alcançam, Fórum Eugénio de Almeida (Évora, 2014); Nothing Comes From Nothing, Parkour (Lisboa, 2013); Sincronias (MEIAC, Badajoz, 2012), Flatland Redux (Palácio Vila Flor, Guimarães, 2012), Como proteger-se do tigre: (Bienal de Cerveira, 2011), A paisagem na colecção do Centro de arte moderna José de Azeredo Perdigão (Lisboa, 2011), Articulações (Allgarve, Faro, 2008), Avenida 211 (Lisboa, 2008), Portugal Agora (MUDAM, Luxemburgo, 2007), Zoom 1986-2002: Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – Uma Selecção (Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto, 2002) e Um oceano inteiro para nadar (Culturgest, Lisboa, 2001).
Stroll is the title of the exhibition by João Queiroz. It is called this way because it is necessary to express the freedom, the fluidity and the pure pleasure felt when the paintings were executed. It is a “stroll” in how we feel nature with the entire body, along with a safe intuition of the densities, colour and brushstrokes: so natural a way, of rapid ease and certainty, like these works are offered to us.
A Stroll is also what is proposed to the spectator: impelled to roam a vast panel of various sensations and perspectives that, although alluding to the natural landscape, are mainly marvellous pictorial inventions in an atelier. In this way, João Queiroz generously invites us to this Stroll in his so peculiar artistic universe.
This exhibition is the penultimate of the contemporary art cycle “Prayers to banish storms, malign insects, etc.”, organized by the Artadentro in a partnership with the Faro Municipal Museum and financed by the Municipality of Faro.
João Queiroz(Lisbon, 1957) lives and works in Azenhas do Mar, Colares. Has shown his works in solo exhibitions since 1986, which make part of the main public and private collections. João won both the AICA 2011 Prize and the EDP Prize of Drawing in 2000.
Solo exhibitions (selection): Encáusticas, Appleton Square (Lisbon, 2015); Stanca Luce, Fundação Carmona e Costa (Lisbon, 2015); ahnungslos, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (2014); A noiva Dourada, Vera Cortês Art Agency (Lisbon, 2013); Afinal era uma borboleta (Pavilhão Branco, Museu da Cidade, Lisbon, 2012), A curva do rio (Uma certa falta de coerência, Oporto, 2011), Silvæ (Culturgest, Lisboa, 2010), Galeria Quadrado Azul (Oporto, 2009), Obras sobre papel (Centro Cultural Vila Flor, Guimarães, 2009), Chiado 8 Arte Contemporânea (Lisbon, 2007), Centro de Arte Moderna (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon, 2006), Artadentro (Faro, 2004), Le besoin du noble (modo menor, silvæ) (Lisboa 20 Arte Contemporânea, 2003), Liber Studiorum (Sala Jorge Vieira, Lisbon, 2001), Articulação e Pele (Porta 33, Funchal, 2000) and O ecrã no peito (Atelier-Museu Municipal António Duarte, Caldas da Rainha, 1999).
Group exhibitions (selection): Uma Coleção: Um Museu | 2007-2017, MACE (Elvas, 2017), Blackbox: Museu Imaginário, com curadoria de João Louro, Museu do Caramulo (Caramulo, 2017), A Arte como Experiência do Real, CIAJG (Guimarães, 2017), The Middle Line, LIMAC (Madrid, 2017), Chiado 8, Coleção António Cachola (Lisbon, 2017) Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra (2015); Um Horizonte de Proximidades: Uma topologia a partir da Coleção António Cachola, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel, Açores, 2015); Tão alto quanto os olhos alcançam, Fórum Eugénio de Almeida (Évora, 2014); Nothing Comes From Nothing, Parkour (Lisbon, 2013); Sincronias (MEIAC, Badajoz, 2012), Flatland Redux (Palácio Vila Flor, Guimarães, 2012), Como proteger-se do tigre: (Bienal de Cerveira, 2011), A paisagem na colecção do Centro de arte moderna José de Azeredo Perdigão (Lisbon 2011), Articulações (Allgarve, Faro, 2008), Avenida 211 (Lisbon, 2008), Portugal Agora (MUDAM, Luxemburgo, 2007), Zoom 1986-2002: Colecção de Arte Contemporânea da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – Uma Selecção (Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Oporto, 2002) and Um oceano inteiro para nadar (Culturgest, Lisbon, 2001).
Artadentro,
Vasco Vidigal